Vou falar de Splinter Cell, porque ja era pra ter falado assim que eu tivesse zerado o Ninja Blade, mas acabei esquecendo, e hoje vou falar dele, ja que o personagem principal esta muito zangado.
É importante perceber que esta nova cara de Sam Fisher veio introduzir mais ação, mas asseguro novamente que apesar disto, a componente stealth continua presente. Sam anda à procura daqueles que foram responsáveis pela morte da sua filha. Sam exige vingança e quer que os seus alvos saibam que ele vai persegui-los e caça-los um por um, Sam quer que eles sintam medo.
Com esta nova atitude, livre da Third Echelon e livre de qualquer regra, Sam está mais mortífero e destemido, isso está bem presente na jogabilidade. A forma de interrogação é brutal, mandar alguém de cabeça contra um piano ou um lavatório, e espetar uma bandeira no ombro de alguém é excelente, Sam Fisher não mostra piedade e não tem medo das consequências.
Uma coisa que gostei particularmente em Conviction, foi a maneira como os objectivos são apresentados. Com certeza que já viram isto na demo ou em algum vídeo do jogo, os objectivos aparecem projectados nas paredes, tipo um holograma. A razão pela qual gostei disto, foi porque mantém o movimento e fluidez constante, não somos interrompidos por um menu qualquer em que temos de pressionar um botão para sairmos.
As informações na Internet circulam de forma rápida e provavelmente alguns de vocês já ouviram falar da curta duração do modo história em Conviction. Realmente é bastante curto, dos mais curtos que já experimentei num jogo, devem chegar ao final em cerca de quatro a cinco horas. Para compensar, a qualidade atinge elevados parâmetros. É curto e viciante, quando chegarem ao fim vão estar prontos para repetir novamente.
Obviamente não vou estragar a surpresa contando os detalhes da história, no entanto, posso dizer que se nota a influência de algumas obras cinematográficas de acção, sim, estou a falar de Bourne Identity. A própria Ubisoft já disse aonde foi buscar inspiração para Conviction.
Existe uma secção no modo história que muitos vão odiar (e com certa razão). A secção da qual estou a falar localiza-se no Iraque, no decorrer de uma guerra. Nesta parte, o stealth é arrumado para um canto e o jogo transforma-se num autêntico TPS de acção. Para mim, esta parte parece-me despropositada e com quase nada contribui para a intriga principal da história.
Outro elemento novo em Conviction é a “Last Known Position” ou última posição conhecida. Isto é, se formos detectados e desaparecermos imediatamente, um holograma aparece no último lugar onde fomos avistados. Normalmente, sermos detectados é uma coisa má, mas com esta nova mecânica, até dá jeito para flanquear os inimigos, é engraçado vê-los a aproximar-se do holograma enquanto disparam ao mesmo tempo, quando na verdade já estamos mesmo atrás deles prontos para lhe dar uma morte ao bom estilo de Sam Fisher.
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